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ARQUÉTIPOS E BRANDING: UMA FÓRMULA DE SUCESSO

By 19/08/2019 julho 11th, 2022 No Comments

Magic hat with rabbit. Vector flat cartoon illustration

Se você fosse uma marca, qual delas você gostaria de ser? E essa marca da qual você se lembrou, quais são as características dela? É possível destacar elementos do perfil de uma marca? Sim, principalmente das mais desejadas como a Nike, Adidas, Apple, Disney. As mais populares também, Bic e Natura, por exemplo.

E um dos segredos delas para criarem conexões com o público é recorrer aos arquétipos que, segundo o psicólogo Carl Jung, são o conjunto de representações que existe no imaginário, sendo elas cumulativas, de antepassados, e fazem do perfil ou jeito de ser de algo ou alguém. Ele definiu 12 arquétipos que são o do mago, o herói, o fora da lei, o sábio, o explorador, o inocente, a pessoa comum, o amante, o bobo, o prestativo, o criador, o governante.

Para entender mais sobre os arquétipos, pense em um mago, agora, lembre-se das características dele, provavelmente você se lembrou de traços como solucionar problemas por meio de algum conhecimento, poder de transformação e, de acreditar e de fazer quem está ao seu redor acreditar junto.

Agora pense em um perfil fora da lei, quais são as lembranças que esse arquétipo traz? Rebeldia, autoconfiante, competidor, desafiador, conquistador. E assim cada arquétipo tem suas características mais ressaltadas já arraigadas no imaginário coletivo, como descreve Jung.

O trabalho de Branding pode ser descrito como gerir uma marca, posiciona-la, gerar empatia e engajamento com o público, criar conexão, tanto para o surgimento dela como para o seu reposicionamento.

Para esse gerenciamento, para criar conexões, o branding recorre também aos arquétipos, porque por meio dessas representações que estão presentes no imaginário coletivo é possível criar laços, admiração e gerar valor.

Além das marcas, personalidades como Obama, Martin Luther King, Madonna, Cristiano Ronaldo, Neymar e ainda instituições como bancos também representam um arquétipo. Muitas vezes, as marcas associam esses famosos aos seus produtos para enfatizar seu arquétipo e criar mais conexão com o público, a famosa Nike e o jogador Neymar, por exemplo.

Obama pode ser relacionado com o arquétipo do mago, Luther King, também. O Banco do Brasil está para o arquétipo governante. E a Apple pode ser associada ao arquétipo do criador. Luciano Hulck é o cara comum e também a marca Bic.

Para que o posicionamento da marca funcione melhor ainda é preciso que todos os detalhes estejam alinhados como as cores que representam ela, a forma como a comunicação é feita e onde é divulgada, os influenciadores que são escolhidos para representá-la.